Em meio a tantas datas comemorativas, destaco com entusiasmo o dia 1º de outubro, dia do idoso. As pessoas da terceira idade muitas vezes são esquecidas pelos mais jovens, apenas por serem alguns anos mais vividas. Exemplos constantes disso nós temos no dia-a-dia, quando nos deparamos com situações que nos causam indignação.
Cartazes e campanhas publicitárias em prol dos idosos estão espalhados por toda parte: assentos preferenciais nos ônibus, caixa exclusivo nos bancos, vagas específicas nos estacionamentos, mas a falta de respeito com eles é intrigante. Por que não ajudar um idoso a atravessar a rua? Por que não ceder o lugar no ônibus? São muitas as perguntas que nos causam revolta perante a sociedade. Será que os mais jovens não ajudam porque isso levaria um pouco mais de tempo? Se essa for uma das respostas, só nos resta lamentar.
O ciclo da vida prevê que também passaremos por essa fase. E ao invés de lá na frente olharmos para trás e pensarmos em quantas situações deixamos de ajudar alguém sem motivo algum, por que não reverter já esse quadro?
De acordo com um relatório divulgado pelo Banco Mundial, o Brasil terá cerca de 64 milhões de idosos em 2050 e isso não é sinônimo de sedentarismo. A Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro) apontou em uma pesquisa, que a terceira idade está mudando seus hábitos.
Sabe aquela imagem de velhinhos sentados no sofá assistindo televisão? Esquece! Agora eles saem mais, vêem menos televisão e gastam menos com remédios, o que contribui e muito para trabalhar a mente e evitar a osteoporose. Além de manter a vida social ativa, beneficia a saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta do ano 2025, o planeta terá mais velhos do que crianças. O avanço da medicina é o principal responsável por essa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Mas apesar disso, ainda há muita desinformação sobre o envelhecimento e o que é pior: o preconceito. Preconceito em relação às pessoas da terceira idade, especialmente nos países pobres.
A perda de contato com o mercado de trabalho, o abandono da família, a falta de projetos e atividades de lazer e o difícil acesso aos planos de saúde são as principais causas para a depressão. É preciso conscientização e implantação de políticas públicas para acolher os idosos.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
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Une très belle publication... je vous félicite pour ces écrits...
ResponderExcluirGros bisous